Ao voltar pra casa, Ricardo encontra Fábio com uma cara um tanto confusa e Diego junto dele a sua espera provavelmente.
Quando vê Karina, Fábio tenta se aproximar agora que sabe que ela é sua irmã, mas ela o rejeita.
- Oi Karina.
- Eu não gosto de você, sai daqui.
- Nós dois precisamos conversar, eu sou...
- Não faz isso Fábio!
- Pai, eu já sei de tudo. Até quando você pretendia esconder isso?
- Filho, eu soube disso antes do acidente da sua mãe e teria contado a vocês imediatamente se não tivesse acontecido essa tragédia.
- E quando você vai contar pra ela que é seu pai?
- Não sei Fábio, estou com medo de contar e ela não me aceitar.
Enquanto isso, Mônica continua escondida no colégio e começa a ver uma luz branca quando abre o baú e encontra alguns poemas de Fábio.
- O que é isso?
- Não tenha medo, eu não vim fazer nada de mal.
- Quem é você?
- Eu sou Juliana.
- E o que você quer comigo?
- Te ajudar. Porque a sua mãe está viva e precisa da sua ajuda.
- Você deve ser fruto da minha imaginação, a minha mãe morreu no acidente de avião.
- Não morreu não, aliás, ela nem sequer entrou no avião.
- Pare de falar tantas besteiras, até porque eu não sei nem se você é real.
- Claro que sou.
- E quem é você então?
- Eu sou Juliana, sua tia.
- Como você pode ser minha tia se o nome dela é Fernanda?
- Simples: Fernanda não é a única irmã da Virgínia.
- Se você é minha tia, porque eu não a conheço?
- Porque eu morri.
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