No caminho para o lugar onde Virgínia estava presa (sim, eles acharam o tal bairro), eles ligaram para a polícia e avisaram sobre o acontecido e pouco tempo depois chegaram ao cativeiro.
Ao chegar lá, Fábio resolveu que iria entrar com Isabel para resgatar a mãe e deixar Mônica do lado de fora esperando a polícia, mas antes combinou o seguinte com ela:
- Ligue para o nosso pai, conte tudo a ele e mande-o vir para cá imediatamente.
- Você tem certeza que vai se arriscar pela nossa mãe mesmo sabendo que ela não te queria?
- Sim Mônica, porque ela é minha mãe e eu quero que ela veja que tudo o que eu quero é ter uma chance de conviver com ela.
- Então ta meu irmão, eu ligarei pra ele assim que você entrar.
Após Fábio e Mônica se abraçarem, Isabel e ele entraram no cativeiro, só que eles não contavam que seriam descobertos tão rapidamente pelos bandidos. Ao serem capturados, foram jogados numa espécie de sótão, que por coincidência era o mesmo lugar onde Virgínia estava presa.
Virgínia ficou bem surpresa ao ver justamente o filho que ela sempre rejeitou tentando salvá-la, mas não demonstrou nenhuma emoção porque senão poderia ser pior pra eles.
- É Dona Virgínia, parece que mais gente vai te fazer companhia lá no inferno... Quem diria que duas crianças tentariam bancar os detetives para tentar te salvar, não é mesmo?
E quando o bandido já estava pronto para atirar, eis que surge uma voz do lado de fora da casa:
- Aqui é a polícia, se quiserem sair vivos, é melhor que vocês libertem os reféns e saiam com as mãos para o alto.
- Nós jamais nos entregaremos e muito menos vamos deixar que eles saiam vivos.
- Vamos Mister C, é melhor matarmos todo mundo logo, antes que eles invadam a casa.
- Então é melhor que comecemos por Virgínia.
E foi então que se ouviu um barulho, seguido por um tiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário