Alguns dias depois, ao chegar na sala de aula, Isabel encontra um bilhete e, como está morrendo de curiosidade para ver o que está escrito, resolve abri-lo naquele exato momento, e ao abrir, vê que se trata apenas de um poema onde diz assim:
Fiz esse poema pensando em você, mas não posso dizer quem sou, pois sei que não me entenderia.
Para Isabel:
"Lua de Prata"
"Minha bela
Aquela que tem os olhos mais claros
Do que as cores da aquarela
Quero apenas que saiba que és tão doce
Quanto bela
E também quero que saiba que penso em ti
Cada vez que à luz da Lua de Prata
Reflete em minha janela."
Você gostou do poema? Se você quiser escrever alguma coisa para mim, escreva e deixe em sua mesa que eu pego no fim da aula.
Ass. Calu
Ao terminar de ler o poema, Isabel ficou pensando quem teria escrito aquele poema, mas, como o poema estava digitado, ela não tinha como descobrir quem era esse tal de Calu, e então pensou:
- Quem será que escreveu isso? Por quê não disse seu verdadeiro nome? Por quê eu não entenderia se descobrisse quem escreveu? Será que esse bilhete é alguma brincadeira?
E foi nesse momento que Júlio, o melhor amigo dela, entrou na sala e perguntou:
- Oi! Tudo bom? Que papel é esse? Posso ver?
- Ai Júlio, chega de tantas perguntas, não está vendo que ela nem está prestando atenção no que você está falando? - disse Rodrigo entrando na sala.
Logo depois que Rodrigo falou isso para Júlio, Isabel percebeu que tinha alguém falando com ela e voltou a si, e disse:
- Me desculpem meninos, o que estavam falando mesmo?
E Júlio disse:
- Estava te perguntando que papel é esse e se eu posso ver.
E então, Isabel mostrou a eles o bilhete que encontrou em cima de sua mesa, e Rodrigo disse:
- Que estranho, como esse bilhete foi deixado aqui se a porta estava trancada?
E então Julio disse:
- Bom, sendo assim, só temos duas hipóteses: Ou a pessoa pediu a alguém que estuda aqui para deixar esse bilhete na sua mesa ou então essa pessoa estuda aqui.
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